quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Parabéns ao Centro de Dia Manuel Gouveia

Fundada em 1995, a Liga dos Amigos de Sortelha conta com mais de três centenas de associados. Esta associação sem fins lucrativos, que gere a IPSS Centro de Dia Manuel Gouveia, tem como missão a prestação de Serviços de Centro de Dia e Apoio Domiciliário a pessoas idosas, assim como servir de suporte a actividades culturais, empregando actualmente cerca de uma dezena de pessoas, na maioria da freguesia de Sortelha, assumindo-se como o maior empregador. O Centro de Dia Manuel Gouveia faz este mês 10 anos de existência. Trata-se de uma obra mandada construir por um conterrâneo da terra, Sr. Manuel Gouveia.
A sua gestão foi entregue à Liga dos Amigos de Sortelha, que desde início se deparou com alguns problemas de gestão: recursos humanos, licenciamento e a ampliação para Lar de Idosos. Praticamente todas as Direcções que têm passado por esta casa resumiram a actividade da Liga dos Amigos de Sortelha ao apoio à população idosa, descurando-se o inicial objectivo da sua constituição – desenvolvimento local.
Contudo, não menos importante, proporcionou melhores condições de vida à classe idosa e a quem lá trabalha. Aqui ficam os Parabéns ao Centro de Dia Manuel Gouveia, pelos seus 10 anos.



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O perigo de ir à missa!

Há bem pouco mais de dez anos, a zona histórica de Sortelha foi alvo de uma recuperação das fachadas e telhados no âmbito de um programa comunitário para as Aldeias Históricas (FEDER). Uma das obras foi a substituição do telhado da igreja. As velhas telhas deram lugar a telhas novas, mas sem descurar o aspecto antigo. O projecto desta e das demais obras foram da responsabilidade do IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico), actualmente denominado de IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico), sendo a obra realizada pela empresa Vicelgon - Construções, Lda, sediada na Guarda.
Sabe-se que na devida altura, a Camara Municipal do Sabugal, pelos seus técnicos de obras, emitiu um parecer condicionado pelo uso das telhas enunciadas no caderno de encargos, devido à inclinação do telhado e este estar sujeito a ventos fortes. A própria empresa executadora da obra, alertou para o uso das tais telhas, mas o engenheiro responável mandava seguir em frente. Acontece, que a Comissão Coordenadora da Região Centro de Coimbra, deu na mesma luz verde ao projecto e fez-se a obra.
Actualmente, as telhas soltam-se com facilidade e em dias de vento torna-se mesmo perigoso circular na periferia da igreja. O engenheiro responsável pela obra já assumiu o erro, mas pretende a módica quantia de 5.000,00€ para rectificar o projecto inicial e a execução da obra que seja executada sabe-se lá por quem e com que valores... Ora, pois não estivesse-mos nós em Portugal! O erro foi do engenheiro e agora ainda há que pagar-lhe pelo erro dele! Um dia destes, em dia de missa ou não, cai uma telha em cima de uma pessoa, e provávelmente essa pessoa ainda terá de indemnizar o engenheiro!!!